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Ilha de Páscoa

Written By Unknown on sábado, 28 de março de 2015 | 12:50

Resultado de imagem para Ilha de PáscoaNesse lugar existem 887 bustos feitos de rocha vulcânica, de diversos tamanhos, espalhados pelos 170 quilômetros quadrados da ilha chilena. Estima-se que o mais pesado tenha 82 toneladas e o mais alto, 10 metros.

Os moais, nome dado aos monólitos, foram construídos aproximadamente em 1300 a.C. Por muito tempo, foram atribuídos aspectos sobrenaturais aos monumentos. Mas, cientistas desfiam todas essas teorias.

Conforme os estudiosos do assunto, existem meios de transportar as enormes cabeças usando madeiras e cordas. A técnica definitiva, no entanto, era tão engenhosa que ainda permanece desconhecida. Além disso, não existe nada que comprove a conversa de que o formato das cabeças dos monumentos seja uma homenagem a alienígenas, como contam por aí




.A Ilha de Páscoa é um dos pontos mais isolados do planeta terra e também um dos lugares mais misteriosos. Conhecida no mundo todo por suas enormes estátuas de pedra, chamados moais que chegam a pesar 50 toneladas e a 7 metros de altura, a Ilha de Páscoa já abrigou uma civilização muito próspera, mas que, porém sucumbiu ao isolamento e desgaste do solo.
Fileira de Moais na Ilha de Páscoa. Foto: niall dunne / Shutterstock.com
Fileira de Moais na Ilha de Páscoa. Foto: niall dunne / Shutterstock.com
Localizada no Oceano Pacífico a 3.600 km de distância da América do Sul, o continente mais próximo, a Ilha de Páscoa foi descoberta em 1722, pelo navegador holandês Jacob Roggeveen. Entretanto, quando Roggeveen chegou à ilha, no século XVIII, o declínio da civilização rapanui já se fazia evidente. Atualmente ela pertence ao Chile.

Rapa Nui é o nome polinésio que recebeu a Ilha de Páscoa que os cientistas acreditam ter sido colonizada por volta de 900 d.C. por polinésios vindos das ilhas Marquesas e Pitcairn. Na própria tradição dos rapanui remanescentes, a ilha teria sido colonizada por uma família e seu patriarca se tornado o primeiro rei rapanui.

Na ilha de formação vulcânica (a Ilha de Páscoa se formou a partir de três vulcões que surgiram em épocas diferentes dando a ilha seu aspecto triangular), os primeiros habitantes encontraram um terreno bastante fértil para cultivar e se desenvolveram rapidamente. Mas, embora o clima da ilha seja quente, ela é mais fria que as outras ilhas polinésias e as águas ao seu redor também, o que impede a formação de corais, fazendo com que a variedade de peixes ao redor da Ilha de Páscoa seja bem menor que nas outras ilhas polinésias (apenas 127 espécies) reduzindo as fontes de alimentação. Os ventos fortes também dificultam o cultivo de plantas comuns nas outras ilhas polinésias como a fruta pão ou o côco.

Ilha de Páscoa. Foto: Robert Cicchetti
Ilha de Páscoa. Foto: Robert Cicchetti
Com um tamanho de cerca e 170km² (metade da capital mineira, Belo Horizonte) e uma elevação de no máximo 510m (Cerro Terevaka), a Ilha de Páscoa chegou ao seu apogeu com aproximadamente 15 mil habitantes que se alimentavam das culturas ali plantadas, aves selvagens e golfinhos que eram pescados em alto mar.

Mas o que aconteceu para que essa civilização entrasse em colapso?

Estudos apontam que o aumento da população levou a um uso excessivo do solo que acabou ocasionando uma grande escassez de comida levando as aldeias rapanuis a guerrear entre si.

O desmatamento das árvores para proporcionar mais locais de cultivo, para transportar os cada vez maiores moais que eram construídos (os moais mais antigos têm entre 2m e 3m de altura, já os mais recentes, chegam a 21m de altura) e para construir canoas com as quais os rapanuis pescavam golfinhos, empobreceu o solo e selou de vez o destino dos habitantes da Ilha de Páscoa.
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