Geralmente as serpes apresentam apenas duas patas (ao contrário dos dragões ocidentais, que sempre possuem quatro), sendo que no lugar das dianteiras estão suas asas, o que a torna similar a uma ave.
Diferentemente dos dragões, é muitas vezes tida mais como um ser desprezível do que como sábio.
Geralmente não possui habilidades como cuspir fogo, embora às vezes seja retratada fazendo-o.
Outra característica que a diferencia de um dragão é a falta ou menor número de escamas, que lhe confere uma aparência mais "lisa".
As serpes têm suas marcas na heráldica como sendo realmente um dragão com duas patas. Na heráldica portuguesa encontram-se serpes, entre outros, nos brasões de Vila do Bispo (em cuja descrição heráldica vem denominada como "dragão") e de Serpa (em cuja descrição heráldica aparece a designação de "serpe"). A serpe está também presente no brasão da dinastia de Bragança, à qual pertenciam os imperadores do Brasil1 e, consequentemente, é um dos temas heráldicos mais presentes durante o período monárquico brasileiro. Em algumas pinturas retratando Dom Pedro II, último imperador do Brasil, pode-se ver a serpe adornando seu cetro2
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